A Heidelberger Druckmaschinen AG (Heidelberg) realinha seu portfólio de acabamento. A produção própria nas instalações da Heidelberg em Leipzig na Alemanha não é mais competitiva sob as novas condições de mercado. As operações relevantes estão, portanto, sendo interrompidas, exceto para a produção de dobradeiras na fábrica de Ludwigsburg.

Produtos e soluções de acabamento para embalagens serão futuramente desenvolvidos e fabricados pelo novo parceiro OEM chinês Masterwork Machinery Co., Ltd, com as atividades de vendas e manutenção sob a responsabilidade da Heidelberg.

Na área de negócios de acabamento comercial, a Heidelberg continuará a comercializar apenas dobradeiras e guilhotinas. A empresa suíça Müller Martini assumirá as atividades de manutenção para equipamentos instalados das séries interrompidas da fábrica em Leipzig. Estas medidas não afetarão os negócios com as guilhotinas Polar e as dobradeiras Stahlfolder da Heidelberg.

"Fomos capazes de ganhar dois fornecedores renomados como parceiros para nosso portfólio de acabamento realinhado", disse Stephan Plenz, membro do Conselho da área de equipamentos da Heidelberg. "Eles vão nos ajudar a oferecer aos nossos clientes produtos competitivos e garantir a continuidade dos serviços de peças e manutenção".

A redução das capacidades internas resultará no encerramento das atividades de nossas instalações em Leipzig e uma correspondente redução na força de trabalho em Ludwigsburg e Wiesloch-Walldorf. Um total de cerca de 650 colaboradores em todo o mundo serão afetados.

Passo importante ao otimizar o portfólio para atingir a margem EBITDA de não menos de 8% no ano fiscal de 2015/2016

Em sua Conferência Anual de Imprensa, a Heidelberg anunciou o desenvolvimento de novos modelos de negócio para produtos com margens estreitas como parte de sua otimização de portfólio.

"A competitividade das linhas de produtos de acabamento na Heidelberg estava limitada e, agora, essas atividades estão sendo totalmente reorganizadas", disse o Presidente Mundial da Heidelberg, Gerold Linzbach.

"O realinhamento nessas áreas é um passo importante para melhoria da situação econômica da empresa e para se aproximar da margem EBITDA almejada de pelo menos 8%".