A Heidelberg realizou a live “Cores que se transformam” demonstrando a tecnologia Anicolor e Prinect Multicolor direto da Orbis Industrial e Comercial, em Guarulhos, São Paulo. No início da live, Silvia Montes, presidente da Heidelberg do Brasil, conversou com Ariovaldo Alcyr Passador, diretor da Orbis, que explicou por que optou pela tecnologia Anicolor. “Somos uma gráfica de embalagens farmacêuticas, onde a repetibilidade das cores tem de ser perfeita, a qualidade deve ser excelente e a responsabilidade é enorme, seja para grandes ou pequenas tiragens. Assisti as demonstrações da Anicolor no PMC da Heidelberg na Alemanha e fiquei convencido que essa tecnologia era perfeita para o nosso tipo de trabalho”, disse Alcyr.

Philipp Fries, gerente de produto sheetfed e Sidnei Júnior, especialista em pré-impressão, ambos da Heidelberg, explicaram que a aplicação da tecnologia Anicolor na Speedmaster XL 75 traz inúmeras vantagens, principalmente em tempos de pequenas tiragens que precisam manter a repetibilidade com baixo setup e custos menores. Demonstraram ao vivo, na Speedmaster XL 75 Anicolor da Orbis, como é possível a produção econômica de tiragens muito curtas com tempo de acerto mais rápido e economia de custos graças ao menor desperdício de papel, padronização e automação, tintagem rápida e uniforme com alta estabilidade de produção e grande variedade de substratos. Mostraram ainda que o sistema Prinect Multicolor faz com que os tons de cores sejam individualmente integrados em qualquer combinação por meio de um processo automatizado, com a reprodução de até 95% da paleta de cores PANTONE® adicionando apenas 3 cores especiais (laranja, verde e violeta) ao processo CMYK.

Ao final, profissionais da Heidelberg responderam perguntas enviadas pelos clientes, esclarecendo dúvidas e complementando informações. Para Silvia Montes a live cumpriu seu objetivo: “ficamos felizes ao saber que, dentre os inscritos, mais de 95% permaneceram na live até o final, uma prova de que os empresários brasileiros do ramo gráfico sempre buscam estar atualizados sobre as novas tecnologias”, comemora a presidente da Heidelberg do Brasil.

Novos modelos de negócio

Após a apresentação do equipamento, a Heidelberg promoveu uma coletiva com a imprensa especializada do setor. Philip Fries voltou a falar das capacidades da impressora Speedmaster XL 75 e como cada empresário vem aproveitando suas capacidades e adaptando conforme suas demandas.

Silvia Montes, presidente da Heidelberg no Brasil, falou dos novos pensamentos e modelos de negócios adotados pela companhia tanto globalmente como também no país, e que já vêm gerando resultados positivos: “Idealizamos no ano passado o negócio de subscrição e temos vários tipos de pacote, desde uma versão light até uma versão mais completa”.

Entre os pacotes de subscrição, há desde uma versão apenas como insumos e software, e ampliando depois para serviços, consultoria e em alguns casos o equipamento de impressão. O conceito foi implementado no ano passado e, mesmo com a situação vivida globalmente, muitos optaram não só pela aquisição da máquina como também pelo modelo de negócio.

“Queremos ser uma parceira para assegurar a produtividade do nosso cliente, temos o comprometimento de estar ali sempre ao lado, olhando o tempo de setup, vendo se está colocando mais folhas impressas no chão e se está conseguindo fazer trabalhos em sequência, otimizando o tempo de manutenção e de máquina parada”.

Montez explica que esse modelo garante a produtividade e pode ter determinadas alavancagens conforme metas de produção sejam confirmadas. “Esse modelo faz com que deixemos de ser apenas um fornecedor e nos tornemos um parceiro para que o cliente tenha um negócio de sucesso”. A presidente da Heidelberg reforçou ainda que toda essa mudança cultural não é simples e que os clientes estão aos poucos entendendo e adotando essa possibilidade.

E-commerce

A presidente da Heidelberg comentou também sobre as possibilidades que se abriram com o e-commerce: “Temos hoje muitas gráficas conectadas e estamos sempre monitorando o desempenho do segmento. A pandemia trouxe uma necessidade ainda maior para a embalagem, e a pessoa ao receber a embalagem em casa quer ter uma experiência, então o cliente precisa aprimorar seu trabalho. Não só a caixa de papelão, mas entregar uma carta, uma embalagem impressa, ter todo um conceito de negócio estimulando a próxima compra. Isso estimulou muito o uso de papel. É uma tendência que veio e que vai ficar, pois as pessoas criaram esse hábito de pedir online e assim conseguiram melhor administrar o tempo”.

Projetos para 2021

Silvia Montez relata que toda a situação vivida pela pandemia foi algo novo e todos se reinventaram após um período de incertezas e de questões como a falta de insumos. “Quando olhamos para a frente estamos vendo uma redução das incertezas, especialmente pelo caminho da vacina. Mas de fato vimos a capacidade de toda a indústria se reorganizar, fazendo os ajustes e atendendo as demandas. Creio que voltaremos ao equilíbrio natural”.

A executiva destaca que, ao olhar para a frente, o cenário é promissor. “Em dezembro tivemos um recorde na fábrica com entrada de pedidos. Isso significa que o mercado tem essa leitura de que, como há um prazo para produção de equipamento em torno de seis meses, essas empresas precisam ter os equipamentos produzindo com todas essas novas tecnologias, especialmente quando tiver o retorno da economia em uma situação de pré-pandemia”.