Em linha com sua política de incentivo ao segmento e apoio aos profissionais do setor gráfico, a Heidelberg, que tem como slogan Somos mais do que máquinas, além de estar presente na ExpoPrint 2018 com soluções em equipamentos, serviços e consumíveis, criou um evento paralelo no Print Media Center (PMC), que fica no SENAI Theobaldo de Nigris, na Mooca, em São Paulo, com palestras e debates para trazer informações sobre visões de futuro de seus especialistas aos clientes, e assim auxiliá-los na atualização tecnológica e na gestão de suas gráficas.

No dia 20, início da ExpoPrint, cerca de 60 clientes de várias partes do Brasil se reuniram no PMC para ouvirem palestra sobre o Prinect, um conjunto de softwares que unifica a produção, proporcionando um workflow completo de trabalho e auxiliando na gestão e integração total da gráfica.

Segundo Kesler Santos, gerente da Heidelberg, a grande participação de público e o interesse demonstrado pelo assunto provam que a empresa está no caminho certo. “Para nós, é gratificante ver o interesse dos usuários no sistema que vai trazer melhorias para a empresa. Além do sistema de produção, toda a cadeia de gestão é beneficiada com o uso do Prinect, tornando a empresa muito mais eficiente”, explica Kesler.

Ricardo Barros, diretor da Braspor, um dos presentes no dia 20, destaca a importância de iniciativas como essa para manter os empresários do ramo sempre a par das novas tecnologias do mercado. “Estamos num momento em que as inovações são muito importantes e, no meio gráfico, isso não é diferente. O empresário brasileiro tem de estar preparado para os novos tempos que o aquecimento da economia está trazendo e nós, da Braspor, estamos sempre antenados no que há de mais atual. Utilizamos em nossa empresa o sistema Prinect, que nos auxilia muito em termos de agilidade e flexibilidade do fluxo de trabalho”.

“Push to Stop” – a Heidelberg na Indústria 4.0

No dia 21, o Gerente de Impressoras Planas da Heidelberg, Philipp Fries, falou sobre a Industria 4.0. Segundo Philipp, esta quarta revolução industrial já começou há algum tempo. “Ela entrou na nossa vida sem que tenhamos notado, veio aos poucos, tudo foi se tornando mais informatizado, facilitando a vida das pessoas. Se tomarmos um carro como exemplo, há alguns anos, para achar um defeito no motor, o mecânico tinha de passar várias horas pesquisando. Nos carros modernos, o próprio motor aponta onde está a falha. O mesmo ocorre com o Smartphone e seus aplicativos inteligentes; isso se chama Indústria 4.0, que desponta como caminho natural para aumentar a competitividade por meio das tecnologias digitais”.

Trazendo o conceito para o mercado gráfico, na Heidelberg a Indústria 4.0 já está acontecendo: a frase que define a filosofia é “push to stop”, que pode ser traduzida como apertar um botão para finalizar o sistema de produção, e não o contrário, como acontece hoje, quando o operador precisa intervir para ligar a máquina, lavar a blanqueta, entrar em produção, lavar a rolaria etc. “Tudo isso o impressor ainda precisa fazer mas, no nosso sistema de ‘push to stop’, a ideia é que o trabalho entre na máquina e ela faça tudo sozinha. Nesse sistema a máquina guia o impressor. Essa uniformidade traz grande produtividade e produção enxuta e rápida, diminuindo muito os custos, o tempo de produção e aumentando a lucratividade da gráfica”, finaliza Philipp Fries.