A Printi anunciou que destinou um terço de sua operação para a produção de máscaras de proteção. Os modelos serão descartáveis e sem personalização, com o objetivo de atender a demandas de clientes que continuam trabalhando e precisam manter seus funcionários protegidos, além dos consumidores finais. As vendas serão feitas por meio de pacotes com 10 unidades cada.

Os produtos estão alinhados às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e serão feitos com TNT de 40 a 50g e contam com abas para nó. De acordo a empresa, é possível fabricar até 70 mil máscaras por dia e, para isso, cerca de 50 colaboradores serão alocados para a realização deste trabalho, com todos os cuidados de prevenção à Covid-19. Em seu site, a Printi criou uma página especial para o novo item: http://www.printi.com.br/mascara-descartavel

Segundo Hugo Rodrigues, diretor geral da Printi, "além das pessoas, destinamos duas máquinas para a produção de máscaras e compramos mais cinco equipamentos para auxiliar no processo de fabricação". O executivo conta que há ainda a possibilidade de gerar empregos: "se os pedidos ultrapassarem nossa projeção de demanda, precisaremos aumentar o quadro de funcionários".

Para o diretor geral, a flexibilidade da Printi se tornou uma vantagem neste momento delicado. "Nosso modelo de negócio se tornou tão ágil e tão tecnológico que conseguimos girar a chave da produção de uma planta gráfica para uma planta de produção de máscaras, reforçando nosso posicionamento inovador e empreendedor", complementa.

Venda e doação

A cada 10 unidades vendidas, a Printi destinará R$1 para a causa de combate e prevenção ao coronavírus. A empresa se uniu a outras organizações e universidades para produzir máscaras exclusivamente para doações. Diferente do modelo que será comercializado, essas que serão doadas são do tipo "face shield" e abastecerão hospitais públicos de todo o Brasil.

Inicialmente a arrecadação de parte das vendas das máscaras de TNT será revertida na compra de materiais para a produção das face shields, principalmente PVC. No entanto, a empresa afirma que pode fazer mudanças de rota, caso haja necessidade. "Os recursos poderão ser transformados em alimentos ou insumos para a comunidade do entorno, por exemplo", conclui Rodrigues.