Acertar a cor é a missão principal de todo impressor. Até porque se a cor está errada, a chance do cliente aceitar o pedido é praticamente nula. Para mostrar ao empresário de impressão como gerenciar com máxima perfeição todo o processo de cor, a GMG Color estará na ExpoPrint & ConverFlexo Latin America 2026.

Com novos métodos de trabalho surgindo e a forte evolução dos softwares, conversamos com Paulo Monteiro, diretor da GMG Color Américas, para entender mais sobre tais pontos. Confira:

GMG Color na ExpoPrint & ConverFlexo

A GMG Color tem um carinho especial pela ExpoPrint. Estamos participando desde a primeira edição. Sempre foi uma feira que ajudou a GMG a criar novos clientes, fazer network com clientes existentes e falar com pessoas que atuam no mercado e nos ajudam a encontrar novos problemas para que possamos desenvolver um novo software para ajudar a indústria a resolver esses mesmos problemas.

Muita gente a chama de Drupa da América Latina. Eu acho que é mais que isso, ao menos para a GMG, eu vejo dessa forma, porque é uma feira onde realmente todo o mundo se encontra.

É bom ver uma ExpoPrint e ter a organização desse evento que, com os anos, tem melhorado muito e a cada vez eu noto que o público que é atraído a esse evento é melhor e mais qualificado, buscando por conhecimento e querendo respostas. Então, estamos bem empolgados para a ExpoPrint 2026.

Como encontrar a cor perfeita?

Há cerca de 20 anos — a GMG completou 40 anos há pouco tempo — a GMG pensava que os problemas de cor iriam desaparecer do mercado. A questão é que nossa indústria é muito dinâmica, não só na questão de novos produtos que vão saindo para o mercado, mas também no desenvolvimento de tecnologias e absorção de tecnologias até de outras indústrias, para ajudar a indústria gráfica a crescer e a se dinamizar.

Todo ano sai uma nova tecnologia que cria novos desafios de cor, não só para as empresas convertedoras ou de impressão, mas também para a parte de pré-impressão e para as marcas. Então, a GMG sempre escuta o mercado, seus clientes e os problemas que eles têm no gerenciamento de cor, que são diferentes dos problemas há 20 anos. Mas continuam sendo problemas de cor e a GMG traz ao mercado soluções inovadoras para ajudar esses novos desafios.

GMG e Gama Expandida na flexografia

Na gama expandida, a GMG tem produtos que, devido a patentes, só nós temos algumas tecnologias hoje no mercado para ajudar as empresas a fazer essa conversão. A nível mundial, essa conversão é muito rápida, principalmente nos mercados norte-americanos e europeu e também na na Ásia, devido à transição do convencional para o digital.

Nessa transição, ninguém terá um estoque de 100 Pantones para imprimir um determinado Pantone, né? Então, essas máquinas digitais vêm com a tecnologia, digamos, expandida. Não tem como imprimir da mesma forma que no convencional. Devido a essa aceleração nesses mercados, norte-americano e europeu da absorção da tecnologia digital e da implementação muito rápida, as empresas estão sendo forçadas, no bom sentido, a fazer essa migração para para a tecnologia, digamos, expandida.

 

 

Gama Expandida no Brasil

Eu gosto de chamar tecnologia porque tem várias coisas que têm que se conjugar e as estrelas alinhadas para que funcione. No Brasil, tem várias empresas já fazendo essa migração no convencional para conseguir obter uma maior produção e reduzir seus custos.

Essas empresas, com certeza, estarão à frente quando chegar a parte de compra de máquina digital no mercado brasileiro — quando eu falo de compra, não é que o Brasil não esteja comprando máquina digital. Mas, por exemplo, nos Estados Unidos, nove em cada 10 máquinas vendidas são digitais. No Brasil isso ainda não está acontecendo.

Então as empresas que fizeram a migração já estão prontas para, quando começarem a fazer a migração ao digital, ser uma transição mais suave. Outras empresas que começaram já com digital nem fizeram transição porque nunca imprimiram de outra forma senão com ECG.

Então, é um novo mundo que para mim, por exemplo, e para a GMG, que estamos há muitos anos no mercado, como vários dos nossos companheiros aqui, até de concorrentes, é bonito de assistir. Vou falar isso assim, não tem outra palavra. Estou gostando de ver um novo desafio para a indústria, mas acho que essa indústria nunca esteve tão bem preparada para fazer uma transição tão grande, como é a transição de convencional para impressão em gama expandida e digital.