A impressão editorial é fundamental para a indústria impressa. Jornais, livros, revistas, materiais didáticos, manuais e muitos outros produtos fazem parte de nossas vidas e de nossas rotinas. É um segmento que vem passando por transformações profundas por conta das revoluções trazidas pelos meios eletrônicos, mas mantém-se forte e com poder único dentro da sociedade.

Há vários fatores que levam o impresso a seguir com seu poder mesmo com a vinda dos dispositivos eletrônicos e, em especial, as possibilidades da internet. A credibilidade do impresso segue incomparável, assim como a preferência do leitor de livros pelo exemplar físico. Outro fator é a experiência sensorial: é virar as páginas, sentir o cheiro do papel, passar a mão em capas com acabamento especial, uma experiência que o eletrônico não proporciona.

Números comprovam relevância

A pesquisa “Impressão e Papel num mundo digital”, feita pela empresa independente Toluna, por solicitação da Two Sides, em junho de 2017, mostrou como o impresso faz parte da vida e da preferência dos brasileiros. Foram 1040 entrevistados.

O primeiro ponto indicado é que a maioria da população prefere ler revistas (61%) e livros (78%) impressos e jornais digitais (54%). Em todos os casos (jornal, revista e livro), a maioria concorda que a leitura das versões impressas é mais agradável do que as eletrônicas.

A maioria concorda que a leitura de notícias em jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do conteúdo (60%). O meio impresso tem maior credibilidade entre os respondentes (57%) contra somente 27% nas mídias sociais. A grande maioria (81%) concorda que a publicação de notícias falsas nas mídias sociais é preocupante.

Em hábitos de leitura, 55% tendem a ler regularmente as versões impressas de livros e 47% leem com frequência revistas impressas. 67% dos entrevistados concordam que gastam muito do seu tempo com dispositivos eletrônicos, ou que há sobrecarga digital em sua vida. 57% se sentem preocupados com a possibilidade de isso estar causando algum dano a sua saúde. 63% acreditam que vale a pena ficar offline e apreciar livros e revistas impressas.

No recorte de 18 a 24 anos, 65% dos entrevistados leem livros impressos regularmente e 66% leem revistas impressas regularmente. Nesta mesma faixa etária, 65% dos entrevistados de 18 a 24 anos concordam que a leitura de notícias em jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do que no meio digital. Na pergunta sobre valer a pena ficar offline e desfrutar de livros e revistas impressas, o número chega a 66%.

O impresso insubstituível

O livro impresso segue como força motriz dentro do mercado editorial. A recém-divulgada Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL) e Câmara Brasileiro do Livro (CBL), tendo como ano-base 2016, mostra isso.

Os números apontam que 63% das editoras brasileiras preferem ignorar os e-books. O faturamento total com conteúdo digital em 2016 foi de R$ 42.543.916,96, o que representa apenas 1,09% do mercado editorial brasileiro. Em segmentos, a participação de livro digital em relação ao impresso nos livros didáticos é de apenas 0,09%; de religiosos, 0,24%; e de obras gerais 2,38%.

O mercado editorial fechou com saldo positivo a primeira metade de 2017, segundo a pesquisa Painel das Vendas de Livros no Brasil, realizada pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). É o melhor resultado do setor desde 2015, quando a pesquisa começou a ser realizada. No acumulado do ano, o volume de vendas cresceu 5,62% e o faturamento, 6,81%, na comparação com o mesmo período de 2016.

Em matéria da Forbes de 2014, há números que apontam que 46% dos usuários de internet dos Estados Unidos só leem livros impressos. Os dados deixam claro que o livro impresso segue dominante e relevante.

A personalização como caminho

O diretor do Grupo Editorial Scortecci, João Scortecci, uma das editoras mais importantes do país e especialista em baixas tiragens, vê a segmentação como um caminho lucrativo para o impresso atual. “O livro impresso está voltando com tudo, especialmente nas pequenas tiragens. Por mais que na média populacional o índice de brasileiros que consomem livros seja pequeno, são 35 milhões de leitores no Brasil, com muitos voltando a ler”.

Scortecci considera que muitos destes leitores são segmentados em seus respectivos nichos. “Temos um caso de um dentista do Nordeste que faz dentes com conchas e lançou um livro. É um público bem específico, então sua obra não tem um alto número de exemplares. Atualmente, a média de tiragem nos livros segmentados é de 250 exemplares. Porém, temos muita gente lançando livro”, explica, finalizando com uma conclusão otimista sobre o mercado: “A gente roda, roda e sempre acaba no papel”.

Para a personalização, a impressão digital vem para colaborar com o empresário de comunicação gráfica. Ela amplia as possibilidades, agrega novas capacidades e aumenta o portfólio de opções aos clientes. Ter a oportunidade de trabalhar bem tanto nas mais altas como nas mais baixas tiragens é um grande diferencial.

A impressão ainda oferece muito mais. Os acabamentos especiais dão um show à parte aos produtos impressos. Equipamentos de primeira linha podem trazer efeitos texturizados, efeitos que parecem 3D, uso de elementos como pelúcia, e muito mais, tudo para levar ao leitor uma experiência sensorial inédita e exclusiva do impresso. Tudo isso coordenado através de softwares que gerenciam as atividades da empresa e do projeto.

A conclusão que se chega é que o livro impresso segue insubstituível para os brasileiros. Para aproveitar esta preferência, a ExpoPrint Latin America 2018 traz ferramentas para toda a cadeia de produção editorial. Passando pelos softwares de pré-impressão que organizam e garantem a qualidade do material a ser impresso, passando pelas impressoras que trabalham nas mais diferentes tiragens e substratos, chegando ao acabamento com opções para levar obras diferenciadas às prateleiras.

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